Luz ahora 0,00699 €/kWh

hola soy erika y busco a un chico e torreblascopedro que se llama jesus gomez gomez que creo ke tendra ahora 20 o 21años el antes vivia en murcia (la manga) y eramos muy amigos peor se tuvo ke ir a jaen a vivir con su madre se ke un tio de el tiene un bar creo y su abuelo tiene parcelas con olivos y jesus tiene un hermano pequeño que tiene gafas creo.. y me gustaria saber de el otra ves porke la ultima vez ke fue a murcia fue a mi casa peor yo no estaba y no he vuelto a saber mas nada de el por favor ... (ver texto completo)
guisos, que hace colar cada día y guardarlo en la orza mediana cuando
ya empieza a tomar sabor. Les da dos litros de aceite usado, cuatro pedazos
grandes de jabón y un buen trozo de tocino añejo para el caldo. E s
muy caritativa la Señora Doña Vicenta con sus dos criadas...» (pág 49).
Vistos los elementos estructurales de la obra, pasamos a s u valoración.
Tiene el autor habilidad para crear situaciones, contar historias con
humor socarrón y con fuerza dramática. Sabe inventar personajes independientes
y domina el lenguaje. No obstante, la novela moderna frente
a la tradicional pide concisión y sencillez en la manera de narrar. Por
tanto, para redondear la obra habría tal vez que seleccionar y condensar.
Hay demasiados personajes, se cuentan en ocasiones aspectos accesorios
para el desarrollo de la historia, algunas descripciones son detal
l i s t as en aspectos no poéticamente necesarios. E l narrador debe sugerir
y no mostrar directamente, y ello puede hacerlo seleccionando bien el
mundo recreado en la novela. Esto llevará al lector a captar por s í mismo
la intención del autor al escribir el libro. Precisamente esto es lo que no
hace Francisco Casas que en este caso, como narrador-personaje al final
de la novela, en s u última reflexión y como conclusión, especifica al
lector el sentido de la obra. No deja que el lector llegue por sí mismo a
deducir de la historia contada la realidad connotada.
No obstante lo dicho, es una novela de gran fuerza dramática, un
retrato de la sociedad rural con personajes creíbles, vivos y duros.
E n cuanto al último aspecto de nuestro análisis, la obra y su circunstancia,
nos detendremos únicamente en el movimiento y en las
fuentes literarias. Con respecto al primer punto, Ocho de enero se encuadra
en el movimiento tremendista de la novela realista. Por otro lado,
por lo que se refiere a las fuentes literarias, tal vez por ser la primera
novela que publica Francisco Casas se rastrean fácilmente. Veamos las
principales.
E l estilo de la novela se encuentra influenciado por dos corrientes,
siendo la primera de ellas la literatura clásica. Dentro de ésta, la fuentes
tomadas por el autor son, entre otras, la novela picaresca (en concreto
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
p o r la p e r s p e c t i v a e n la q u e s e n a r r a n los a c o n t e c i m i e n t o s) y las o b r as
d e C e r v a n t e s y Q u e v e d o. Los m o d e l o s d e la n a r r a t i v a a c t u a l c o n s t i t u ye
la s e g u n d a corriente de i n f l u e n c i a m e n c i o n a d a. En este s e n t i do
F r a n c i s c o C a s a s i n c o r p o r a las t é c n i c a s n a r r a t i v a s a c t u a l e s c o m o la s e g u n d
a p e r s o n a n a r r a t i v a, el m a n e j o del t i e m p o y el u s o d e l l e n g u a j e c o l o q
u i a l y d i r e c t o.
C o m o p a r a d i g m a d e lo d i c h o r e s e ñ a m o s los s i g u i e n t e s c a s o s e n los
q u e s e o b s e r v a n los m o d e l o s l i t e r a r i o s c o n c r e t o s t o m a d o s p o r el a u t o r:
La f o r m a d e e s c r i b i r e s t á i n s p i r a d a e n C a m i l o J o s é Cela, d e q u i e n se
m u e s t r a u n leal a d m i r a d o r.
La c r e a c i ó n d e u n p u e b l o i m a g i n a r i o s i t u a d o e n t r e u n m a r d e o l i v os
d e n o m b r e Virimar, sin l o c a l i z a c i ó n g e o g r á f i c a p r e c i s a, e s u n a i d e a t o m a d
a d e W i l l i a n F a u k n e r r e c r e a n d o el m i t o d e r e g i ó n.
La e s t r u c t u r a n a r r a t i v a d e la o b r a es s e m e j a n t e a la u t i l i z a d a por
A n t o n i o M u ñ o z Molina e n El jinete polaco. En a m b o s c a s o s, u n p e r s o n
a j e s a l e del p u e b l o, v u e l v e a él d e visita y r e c r e a su v i s i ó n s o b r e sí
m i s m o y s o b r e l o s d e m á s h a b i t a n t e s d e l p u e b l o. N u e s t r o a u t o r n o e s c o n d
e la i n f l u e n c i a d e e s t e m o d e l o, p o r q u e i n c l u s o i n t r o d u c e e n su r e l a to
l o s n o m b r e s d e d o s p e r s o n a j e s d e El jinete polaco.
«... en las chapas oxidadas de la fundición Fuentes Cardona ¿Ramiro
Retratista, El comandante Galaz?... saboreas esos recuerdos y situaciones»
(pág 190).
A d e m á s d e e s t a s f u e n t e s g e n e r a l e s, si p o r m e n o r i z a m o s el a n á l i s is
p á g i n a a p á g i n a v e m o s e n t r e o t r a s las s i g u i e n t e s r e f e r e n c i a s l i t e r a r i a s:
En la p á g i n a d o c e, e n el p á r r a f o «con l a s m o z a s c o m o d e s c u i d e s... y
s e d e d i c a a la c e r v e z a y la tapa», e n c o n t r a m o s u n a i m a g e n t o m a d a de
J u a n Ruiz, A r c i p r e s t e d e Hita, e n su o b r a Libro del buen amor c u a n do
d i c e:
«Aristóteles dijo, y es cosa verdadera, que el hombre por dos cosas labora...
y la segunda era haber ayuntamiento con hembra placentera".
En la m i s m a p á g i n a d o c e la f r a s e «la e n f e r m e d a d y la m u e r t e n o r e s p
e t a n e d a d, s e x o... y... a e l l o s a l c a n z a e iguala», r e c o g e u n a i d e a t o m a d
a d e Las coplas de la Danza de la Muerte, de a u t o r a n ó n i m o d e l s i g lo
XIV.
I g u a l m e n t e r e f e r e n c i a s a u t o e x p l i c a t i v a s d e M i g u e l d e C e r v a n t e s y de
El diablo Cojuelo de V é l e z d e G u e v a r a las t e n e m o s e n las s i g u i e n t e s fras
e s:
6 86
APUNTES SOBRE EL ESTILO Y LA LENGUA DE FRANCISCO CASAS EN LA NOVELA
«Don Quijote no v o l v ió de su primera aventura y desventura maltrecho y
apaleado que los dos viejos Sujarrones aquella tarde de Santiago» (pág
2 8).
«te siente ávido de entrar hasta lo más oculto de sus casas como moderno
cojuelo» (pág 2 4).
La h i s t o r i a d e l m u c h a c h o q u e fue a D a m a s c o p a r a a p r e n d e r, está
r e c o g i d a d e la o b r a El camino delJufí de I d r i e s Shah.
Y d e s d e el p u n t o d e v i s t a i d e o l ó g i c o, las i d e a s s o b r e la j u s t i c ia
e x p r e s a d a s p o r el p r o t a g o n i s t a 5 t i e n e n la b a s e filosófica d e la o b r a de
F e d e r i c o N i e t z c h e.
T o d a s las f u e n t e s s e r á n m e n o s e x p l í c i t a s c u a n d o el a u t o r e n su
s i g u i e n t e n o v e l a, q u e e s p e r a m o s s e a p u b l i c a d a p r o n t o, v a y a e n c o n t r a n d
o su p r o p i o e s t i l o.
E s t a s i n f l u e n c i a s n o h a n m e r m a d o la o r i g i n a l i d a d d e l e s c r i t o r, p u e s,
c o m o h e m o s v i s t o d e s p u é s d e a n a l i z a r l o s d i s t i n t o s a s p e c t o s d e la o b r a,
s e l l e g a a l o m á s p e r s o n a l d e l a u t o r, a s u e s p e c í f i c a v i s i ó n d e l m u n d o.
La o b r a, c o m o h e m o s c o m e n t a d o a n t e r i o r m e n t e, es u n a u n i d a d en
c u y o c e n t r o e s t á el a u t o r, d e m a n e r a q u e e s s u e s p í r i t u el q u e c o n s t i t u y
e el p r i n c i p i o d e c o h e s i ó n i n t e r n a d e d i c h a o b r a y el q u e a p o r t a u n o
d e l o s a t r a c t i v o s d e la l e c t u r a.
5. Léase al respecto la pág 122.
BI B L I O G R A F ÍA
ALCALÁ ARÉVALO, R: Sobre recursos estilísticos en la narrativa de Miguel Delibes.
Universidad de Extremadura, 1 9 9 1 •
AMADO ALONSO: Materia y forma en Poesía, Gredos, Madrid, 1965. Poesía y estilo
de Pablo Nerida, Losada. Buenos Aires, 1 9 4 0.
AULLON DE HARO: Introducción a la crítica literaria actual, Playor, Madrid, 1 9 7 8.
BALLY, C H: El lenguaje y la vida. Losada. B. Aires, 1 9 7 7.
BARTHES, Y: Introducción al análisis estructural del relato, en W. A A. El análisis
estructural, B. Aires, 1 9 7 7.
BOOTH, W. C: La retórica de la ficción, Bosch, Barcelona, 1 9 7 8.
CROCE, B: Estética, nueva Visión, B. Aires, 1 9 7 3.
CARRETER, L: Estudios de poética, Gredos, Madrid. Estudio de lingüística, Gredos,
Madrid.
6 8 7
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
DÁMASO ALONSO: Poesía española, Gredos, Madrid, 1 9 7 1.
GENETTE, G: Figuras III, Lumen, Barcelona, 1989-
GROUPE, M: Rbétorique genérale, Larousse, París, 1 9 7 0.
GUIRAUD, PiERRE: La estilística, Nova, B. Aires, 1 9 6 7.
HATZFELD, H: Estudios de estilística, Planeta, Barcelona, 1 9 7 5.
YLLERA, A: Estilística, poética y semiótica Literaria, Alianza Editorial, Madrid,
1974.
JAKOBSON, R: Questions de poetique, Jevil, París, 1973. Ensayos de lingüística
general, Seix Barral, Barcelona.
LOTMAN, J: Estructura del texto artístico, Itsmo, Madrid, 1 9 7 8.
MARTÍNEZ GARCÍA: Propiedades del lenguaje poético, Universidad de Oviedo,
1975.
RIFATERRE, M: Ensayos de estilística estructural, Seix Barral, Barcelona, 1 9 7 6.
SELDEN, RAMÓN: La teoría literaria contemporánea, Ariel, Barcelona, 1989.
SPITZER, L: Lingüística e historia literaria, Gredos, Madrid, 1 9 7 4.
SHUMAKER, W: Elementos de teoría crítica, Gredos, Madrid, 1 9 7 5.
TRABANT, J: Semiología de la obra literaria, Gredos, Madrid, 1 9 7 5.
VOSSLER, K: Filosofía del lenguaje, Losada, B. Aires, 1 9 6 8.
6 88 ... (ver texto completo)
las costumbres del pueblo: comidas, matanza... están llenas de sabor
costun:'n'ista, potenciado, además, por la incorporación al texto de canciones
populares.
En cuanto al lenguaje alternan dos niveles: el nivel culto-elaborado,
sin rasgos dialectales, presente en los monólogos o reflexiones y descripciones,
y el nivel coloquial-vulgar, a veces con rasgos específicos del
ambiente rural, dominante en los diálogos. Veamos un ejemplo de un
tipo y de otro:
De nivel coloquial:
«Su padre ya lo ... (ver texto completo)
d e la familia. La p e r s o n a n o e s t á c o n s i d e r a d a p o r sí m i s m a, p o r s u s p r o p
i a s c u a l i d a d e s. El d i s t i n t i v o f u n d a m e n t a l es la t i e r r a, p u e s el e s t a t us
s o c i a l v i e n e d e t e r m i n a d o e n f u n c i ó n del g r a d o d e su p o s e s i ó n. En e se
6 80
APUNTES SOBRE EL ESTILO Y LA LENGUA DE FRANCISCO CASAS EN LA NOVELA
s e n t i d o h a y u n a s e p a r a c i ó n r í g i d a e n t r e r i c o s y p o b r e s, ... (ver texto completo)
s u g e n t e, q u e c o n v e r t i d a e n «nubes d e p a l o m a s s o b r e las c a s a s d e t o d os
a q u e l l o s a los q u e ha c o n o c i d o, a h o r a t i e n e n la c a r a h e r m o s a c o mo
n i ñ o s » 4.
La h i s t o r i a n o es l i n e a l, p u e s el n a r r a d o r e n c a d a c a p í t u l o relata
a n é c d o t a s d e l o s p e r s o n a j e s del p u e b l o c o n e s c a s a r e l a c i ó n e n t r e sí, p e ro
c u y o c o n j u n t o, u n i d o a s u s r e f l e x i o n e s y r e c u e r d o s, c o n s t i t u y e n la h i s t
o r i a d e la n o v e l a.
En la n o v e l a c o n v i v e n, a l t e r n á n d o s e, p o r u n a l a d o, l a s d i f e r e n t e s h i s t
o r i a s d e los p e r s o n a j e s, c o m o p e q u e ñ a s n a r r a c i o n e s c o m p l e t a s e n sí
m i s m a s y t r a í d a s a la n a r r a c i ó n c o m o r e c u e r d o s q u e el n a r r a d o r t i e n e de
s u p u e b l o, y p o r o t r o l a d o, las r e f l e x i o n e s del p e r s o n a j e - n a r r a d o r surgid
a s al h i l o d e e s o s r e c u e r d o s.
Hay, p u e s, d o s f o c o s d e a t e n c i ó n e n la n o v e l a: p o r u n a p a r t e, la
m i r a d a h a c i a el e x t e r i o r, h a c i a el p u e b l o, m i r a d a q u e d a p i e, a s u v e z, a
o t r a i n t r o s p e c t i v a, i n t i m i s t a q u e b u c e a e n el p a s a d o y p r e s e n t e d e l p e r s
o n a j e. Lo q u e, a p a r e n t e m e n t e, es u n a e v o c a c i ó n e x t e r n a, se c o n v i e r te
e n u n a c a t a r s i s p e r s o n a l.
La u n i d a d d e la o b r a s e c o n s i g u e c o n la v i s i ó n d e l n a r r a d o r. Es el
m i s m o p e r s o n a j e el q u e u n e los d i s t i n t o s e l e m e n t o s e n t r e sí, p u e s t o do
e s t á v i s t o y n a r r a d o d e s d e u n m i s m o p r i m a: su «yo».
P o r el r e l i e v e h a y p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s y s e c u n d a r i o s. El n a r r a d or
p a r t i c i p a e n la o b r a c o m o p e r s o n a j e p r i n c i p a l q u e s i r v e d e h i l o c o n d u c tor,
ya q u e es s u r e c u e r d o el q u e r e c r e a la v i d a d e l o s d e m á s p e r s o n a j
e s.
D e n t r o d e los p e r s o n a j e s h a y u n a j e r a r q u í a. D e u n o s s ó l o s e c u e n ta
s u h i s t o r i a b r e v e m e n t e, n o c o n o c i e n d o de ellos el l e c t o r s u s p e n s a m
i e n t o s; d e o t r o s, e n c a m b i o, c o n o c e m o s l o q u e p i e n s a n, p u e s el n a r r a d
o r n o s ó l o l e s d a la v o z e n o c a s i o n e s p a r a d i a l o g a r c o n e l l o s y p a r a q ue
é s t o s l o h a g a n e n t r e sí, s i n o q u e t a m b i é n n o s o f r e c e s u s r e f l e x i o n e s íntim
a s. Es, p u e s, u n n a r r a d o r o m n i s c i e n t e. C o m o e j e m p l o d e p e r s o n a j es
4. Ocho de Enero, Pág. 79-
6 79
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
f u n d a m e n t a l e s p o d e m o s s e ñ a l a r, e n t r e o t r o s, a Rafael, el t o r e r o, a m i go
d e l p r o t a g o n i s t a con el q u e m a n t i e n e a g r a d a b l e s c o n v e r s a c i o n e s; a
D i o s p e l e o, p e r s o n a j e q u e h a b l a d e t o d a s s u s e x p e r i e n c i a s y d e la h i s t o r
ia d e su v i d a, etc. U n o s s o n v i s t o s p o r el n a r r a d o r c o n a g r a d o, o t r o s,
p r i n c i p a l m e n t e los p r o t o t i p o s del c a c i q u e, c o m o C o m e a r r o z o D o ña
V i c e n t a, n o le r e s u l t a n g r a t o s.
La c a r a c t e r i z a c i ó n o p i n t u r a de los p e r s o n a j e s se r e a l i z a d e dos
m a n e r a s: p o r la p r e s e n t a c i ó n del n a r r a d o r y p o r l o s a c t o s y d i c h o s del
p r o p i o p e r s o n a j e. P a r a la c a r a c t e r i z a c i ó n u t i l i z a t a m b i é n la n o m i n a c i ó n:
el n o m b r e d i c e c ó m o es el p e r s o n a j e. Por e j e m p l o «Robarina» s e l l a m a el
p e r s o n a j e q u e se h a h e c h o r i c o c o n a c t i v i d a d e s d e h u r t o, c o m o b i en
s e ñ a l a s u a p o d o.
P o r s u s c a r a c t e r í s t i c a s l o s p e r s o n a j e s s o n e s t á t i c o s, e s decir, se p r e s
e n t a n e n c a s i l l a d o s y c a r a c t e r i z a d o s s i n e v o l u c i ó n p s i c o l ó g i c a. El p e r s o n
a j e p r i n c i p a l, s i n e m b a r g o, e s d i n á m i c o, p u e s m a d u r a a p a r t i r d e las circ
u n s t a n c i a s q u e vive y q u e le h a c e n tomar p o s t u r a en la vida.
E f e c t i v a m e n t e, el n a r r a d o r - p e r s o n a j e se e n c u e n t r a e n u n m o m e n t o vital
d e r e f l e x i ó n p e r s o n a l, e n u n e s t a d o d e á n i m o d e s o l e d a d y, a la v e z, de
n e c e s i d a d d e c o n t a c t o, d e a f e c t o s o c i a l. H a b l a m u y p o c o d e su vida,
a u n q u e r e a l m e n t e, el t e m a p r o f u n d o d e la n o v e l a está e n el c h o q ue
v i v e n c i a l p r o p i o. H a y u n a d u a l i d a d e n t r e el n i ñ o q u e fue, i n t e g r a d o en
el p u e b l o c o n u n a s c i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s, s o c i a l e s e i d e o l ó g i c a s m uy
d e t e r m i n a n t e s p a r a su f o r m a c i ó n, y el h o m b r e a c t u a l q u e, a p r i o r i, t i e ne
q u e e n c o n t r a r s e e n o t r a s i t u a c i ó n s o c i a l e i d e o l ó g i c a, p e r o q u e a p e s ar
d e e l l o y e n su i n t e r i o r d e s e a f u n d i r s e c o n el p u e b l o.
T o d o s los p e r s o n a j e s a p a r e c e n t a n b i e n c a r a c t e r i z a d o s q u e t i e n en
v i d a p r o p i a. P o d r í a d e c i r s e q u e e s u n a n o v e l a d e p r o t a g o n i s t a c o l e c t i v o.
Es u n o d e los a c i e r t o s d e la o b r a. A e s a c r e d i b i l i d a d o v e r o s i m i l i t u d a y u d
a n d o s a s p e c t o s. P o r u n l a d o, el n a r r a d o r, c u a n d o h a b l a d e c a d a p e r s
o n a j e, se a d a p t a al p u n t o d e vista del m i s m o, a su m a n e r a d e s e n t i r y
d e v e r la r e a l i d a d, y p o r o t r o, el n a r r a d o r n o s ó l o les d e j a h a b l a r c o n el
l e n g u a j e t í p i c o q u e les c a r a c t e r i z a, s i n o q u e t a m b i é n él m i s m o lo
e m p l e a c u a n d o e s t á c o n e l l o s. En e s e s e n t i d o, la m i s m a u t i l i z a c i ó n de
a p o d o s p a r a n o m b r a r l o s e s t í p i c o d e l a m b i e n t e r u r a l e n q u e s e d e s a r r o l
la la a c c i ó n.
E s t o s p e r s o n a j e s c o n s t i t u y e n u n a s o c i e d a d c e r r a d a, a g r a r i a, m e d i e val
p o d r í a d e c i r s e, d o n d e el v a l o r f u n d a m e n t a l e s t á e n la p o s i c i ó n social ... (ver texto completo)
APUNTES SOBRE EL ESTILO Y LA LENGUA DE FRANCISCO
CASAS EN LA NOVELA OCHO DE ENERO
PURIFICACIÓN ALCALÁ ARÉVALO
Universidad de Sevilla
RESUMEN
En este trabajo nos proponemos realizar un análisis estilístico de la novela
Ocho de enero en dos aspectos íntimamente unidos. En primer lugar, como una
estructura compuesta por un conjunto de elementos solidarios: realidad representada,
autor-narrador, lector y recursos técnicos. En segundo lugar, como obra
inmersa en unas determinadas circunstancias: ... (ver texto completo)
http://cvc. cervantes. es/literatura/cauce/pdf/cauce1 8-19/cauce18-19_41. pdf

.
prueba
Por fin hoy 4 de diciembre de 2010 se pone en marcha el casino, ahora lo que hace falta es dejar fuera todas las polemicas sobre si es o no el local adecuado, simplemente es actualmente el único local adecuado para albergar más de200 o 500 personas. El casino nace con un espiritu torreño campillero y por eso necesitamos de todos los esfuerzos posibles. En esta navidad esperemos que sea su lanzamiento definitivo con diversas actividades entre ellas el baile, la tertulia, el ocio en definitiva camaraderia. ... (ver texto completo)
Hola amigos de torreblascopedro un saludo a amigos y amigas que coincidimos en la costa brava (Palamós) que años aquellos aunque en Jaén se está mejor.
porque quiero................ o es que es tuya la pagina y la cancion?
por que te copias tu?
Has cambiado tu bandera,
transpasado la frontera,
eres la reina.
Siempre reinaras, siempre reinaras.

No puedo vivir sin ti, no hay manera,
no puedo estar sin ti, no hay manera.

Y ahora estoy aqui esperando,
a que vengan a buscarme, ... (ver texto completo)
Deberia estar cansado de tus manos,
de tu pelo, de tus rarezas.
Pero quiero más, yo quiero más.

No puedo vivir sin ti, no hay manera,
no puedo estar sin ti, no hay manera.
Siento paz en tu cuerpo
Y siento el viento por ti
Vuelo hacia tus besos
Te quiero siempre aquí
No puedes decir que no
No puedes decir jamás
No debes pedir perdón
Tan solo te quiero más
Dolor que no puedo ver
Ni siento cuando te vas
No puedes decirme adiós
Te llevo en mí caminar
Gritando que no ves
Rezando porque tú vuelvas otra vez
Duermo en ti, y en tu fuego
Muero al fin, en tu mar
Mi aire son ya tus versos
Mi tierra es tu despertar
No puedes decir que no
No puedes decir jamás
No debes pedir perdón
Tan solo te quiero más
Dolor que no puedo ver
Ni siento cuando te vas
No puedes decirme adiós
Te llevo en mí caminar
Gritando que no ves
Rezando porque tú vuelvas otra vez
Tu voz es lo que me das
Es dulce canción de amor
Que nunca podré cantar
Dolor que no quiero ver
Dolor que nunca se va
No puedo decirle adiós
Ni quiero decir jamás
Tumbado al amanecer
Llorando porque tú vuelvas otra vez
No puedes decir que no
Te llevo en mí caminar
Rezando porque tú vuelvas otra vez ... (ver texto completo)