Se os carvalhos falassem
nâo ficaría eu tâo só
e as minhas conversas deixaríam de ser
monólogos que me queiman na gorja.
Se os carvalhos falassem
minha sería a dor da sua decota
meu o medo ao incêndio
e minha a capa de prata do seu tronco.
Se os carvalhos falassem
meu sería o mundo dos pássaros
meus os degoiros e fantasías
minhas as pernas trepadoras de criança
e suas as minhas caricias.
Se os carvalhos falassem
seus os meus ouvidos
minhas as suas queixas
meus os seus ancestros e os druidas
e as fadas do monte que há herdar meu corpo.
Se os carvalhos falassem
escutaría eu nâo outra fala
meu o refugio entre urzeiras e carpaços
minhas a paz e a liberdade
meu o seu destino
e minha a minha pátria.
Para todos vosotros, especialmente para mis amados Romerales y Zé das Carvalhas, este hermoso poema de Concha Rousia que me recuerda la lengua portuguesa de mi querida madre, aunque es galego reintegracionista.
nâo ficaría eu tâo só
e as minhas conversas deixaríam de ser
monólogos que me queiman na gorja.
Se os carvalhos falassem
minha sería a dor da sua decota
meu o medo ao incêndio
e minha a capa de prata do seu tronco.
Se os carvalhos falassem
meu sería o mundo dos pássaros
meus os degoiros e fantasías
minhas as pernas trepadoras de criança
e suas as minhas caricias.
Se os carvalhos falassem
seus os meus ouvidos
minhas as suas queixas
meus os seus ancestros e os druidas
e as fadas do monte que há herdar meu corpo.
Se os carvalhos falassem
escutaría eu nâo outra fala
meu o refugio entre urzeiras e carpaços
minhas a paz e a liberdade
meu o seu destino
e minha a minha pátria.
Para todos vosotros, especialmente para mis amados Romerales y Zé das Carvalhas, este hermoso poema de Concha Rousia que me recuerda la lengua portuguesa de mi querida madre, aunque es galego reintegracionista.